Comissão parlamentar processante para impeachment de prefeito é aberta na Câmara
Após a aprovação do
trâmite, foram sorteados pelos vereadores mais velhos da legislatura os nomes
de Gerson (PMDB), Juliano Polese (PP) e Luiz Marin (PP) para integrar a CPP.
Polese será o relator da comissão, enquanto Marin a presidirá.
O grupo terá um
prazo de cinco dias para notificar o denunciado, que, por sua vez, terá dez
dias para preparar sua defesa. A comissão tem o prazo de 90 dias para
apresentar o processo que absolverá ou condenará Elizeu Mattos.
Resta ainda a
definição sobre a indicação dos funcionários do Legislativo que prestarão
assistência a esta comissão, bem como parecer jurídico acerca da possibilidade
da Comissão atuar em meio ao recesso parlamentar.
Segundo informações
extraoficiais, a resposta dos advogados deve ser favorável à realização.
Votaram a favor da
criação da CPP os vereadores:
Marcius Machado (PR)
Enio do Vime (PSD)
Aida Hoffer (PSD)
Luiz Marin (PP)
Marião (PSB)
Juliano Polese (PP)
Gerson (PMDB)
David (PMDB)
Adilson Padeiro (PTB)
Thiago Oliveira
(PMDB)
Contrários à decisão
estiveram:
Pastor Mendes (PROS)
Adilson Appolinário
(PROS)
Vone (PSC)
Felício Martins
(PROS)
Rodrigo Silva (DEM)
Domingos Rodrigues
(PT)
O vereador João
Chagas (PSC) se absteve de votar, enquanto Elói Bassin (PP) estava ausente
neste momento da sessão. O presidente Nilton Freitas (PTB), de acordo com
o regimento, não vota. O pedido de impeachment partiu da sociedade civil
através de um requerimento de Aldori Wolf, o Pelé, conhecido líder popular do
bairro Gethal.
O processo de
cassação do mandato do prefeito pela Comissão Parlamentar Processante é
deliberado pelo artigo V do decreto lei 201, de 27 de fevereiro de 1967, cuja
íntegra você confere no http://camaralages.sc.gov.br/noticias/index/?id=4226
Texto: Everton Gregório/Assessor Câmera de Vereadores
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