Feira do Gado: Bom resultado no último leilão de animais do ano
A 6ª Feira do Gado Geral e Reprodutor, realizada neste sábado (28), no Parque Juca Vieira, em Capão Alto, em evento realizado em conjunto entre a Associação Rural de Lages e a Associação de Produtores Rurais de Capão Alto marcou o encerramento dos leilões deste ano. O resultado final só reforçou o ótimo momento em que vive o agronegócio da Serra Catarinense. Para o leilão, exatos 461 animais foram apreciados pelos compradores na pista de arremates Leônidas Rogério Ramos.
O resultado financeiro de R$ 688 mil e 500 ficou dentro do esperado. O leilão terminou com pista limpa alcançando preços médios acima de R$ 6 reais/quilo, em todas as classificações. Destaque para o lote 13, com oito terneiros angus, de propriedade de Evaldo Thives Taruhn, e que atingiu o preço recorde do ano, em R$ 8,16 o quilo.
A atividade passa uma fase muito boa ressalta o presidente do Sindicato Rural de Lages, Márcio Pamplona. O ano de 2015 manteve a boa fase consolidada no ano passado.
Os números mostram exatamente isso. Para Márcio, o leilão deste sábado na excelente estrutura do Parque Juca Vieira, em Capão Alto, a coroação do excelente trabalho dos produtores.
Por outro lado, o dirigente salienta de que ainda há muito espaço para o crescimento. O Estado importa 40% de carne bovina que consome. Portanto, tudo o que for produzido a mais tem consumo garantido. O nosso esforço é nesse sentido, ou seja, trabalhar para no aumento da produção. “Já as feiras e leilões são as nossas principais ferramentas para agregar e valorizar o que produzimos”, salientou.
Além disso, nossa constatação é de que tivemos no ano um incremento econômico no setor acima de 15% em relação a 2014. Disse ainda, que espera que o agronegócio serrano mantenha mesma valorização dos animais na temporada de 2016, e que custos nas propriedades diminuam, para que os resultados possam ser mais facilmente alcançados.
A Serra Catarinense é ligada à agropecuária desse o surgimento de Lages, e o agronegócio hoje sustenta o Estado e o País. “O equilíbrio econômico de Santa Catarina mesmo em tempo de crise, deve muito ao setor”, ressaltou Márcio.
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