Escolas promovem Festival de Bandas e Fanfarras

O Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) Irmã Dulce, no bairro Guarujá, foi sede do 2º Festival de Bandas e Fanfarras, nesta quinta-feira (25). O evento foi promovido pelo maestro Rafael Machado, que atua na instituição e também em outros grupos em diferentes escolas.
O encontro contou com a participação de oito bandas e fanfarras.A primeira edição foi realizada no ano passado, na Escola de Educação Básica (EEB) Godolfin Nunes de Souza, com a apresentação de apenas quatro bandas.


Neste ano, além destas, que são lideradas pelo maestro Rafael, o festival teve a presença da fanfarra do Caic Nossa Senhora dos Prazeres, do bairro Santa Catarina; da Bancop, da cidade de Correia Pinto; e de outras escolas lageanas bandas de Rio do Sul, Blumenau e Florianópolis já confirmaram presença em 2017.

Entre as bandas que se apresentaram a menor conta com 30 componentes e a maior com 56, com alunos de todas as idades, partindo dos 6 anos até a idade adulta. Muitos alunos são do programa Mais Educação e os ensaios acontecem no contraturno escolar, sendo percussão em um dia da semana, instrumentos de sopro e liras em outro e num terceiro dia a junção de todos.
As fanfarras contam com instrumentos desde o nível fácil até o profissional, com saxofones e trompetes, mas o maestro trabalha com todos os alunos da mesma forma, mesmo aqueles que nunca tiveram contato com a música. “Tenho três alunos que tiveram sua iniciação através da fanfarra e hoje são professores de música”, conta Rafael. Por se tratar de instrumentos com alto valor financeiro, e a maioria das escolas não tem condições de bancar, a Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Samt) emprestou instrumentos.

Talento e tradição
O Caic Irmã Dulce sempre foi conhecido pela sua tradição com bandas e fanfarras, sendo o único no Brasil que conta com três grupos atuantes. Eles tocam muitos estilos musicais, desde os clássicos de rock nacional e internacional à Música Popular Brasileira (MPB), incluindo ritmos regionais. “Isso é muito bom para os alunos, pois contextualizamos não só a música, mas a história dos músicos mais famosos, os autores das letras e tudo mais”, diz o maestro.
Para a diretora do Caic, Sandra Mara de Souza, as bandas são um orgulho para a instituição. “Eu também fiz parte de uma banda da Samt. É gratificante resgatar essas histórias. Além da parceria entre as escolas, a socialização que acontece em eventos como esse é muito importante, assim como a participação da comunidade”, comenta.

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