Confira entrevista com o candidato a vereador Jair (PSD)

PB: Olá Jair, tudo certo? Primeiramente gostaria de dizer que é um prazer para o Portal do Biguá estar contigo hoje! Em se tratando de política jovem em Lages, você é um dos primeiros nomes que nos vem à mente na atualidade. Como se sente ao saber que a cada dia, a representatividade jovem na política ganha mais força?
Jair: Olá Biguá, tudo certo e contigo? É muito gratificante vermos os jovens se envolvendo com a política, pois está todo mundo cansado do sistema imposto e, para podermos mudar alguma coisa, precisamos colocar pessoas novas e capacitadas nos cargos representativos, como o cargo de legislador na Câmara Municipal de Lages, por exemplo.
PB: Atuante no movimento estudantil desde muito jovem, você sempre deixou sua marca de liderança por onde passou. Conta pra gente como e quando começou esse seu interesse em ciências políticas.
Jair: Meu interesse pelas ciências políticas se iniciou quando eu comecei a entender qual era o funcionamento da política propriamente dita e a ver as atrocidades que estavam acontecendo (como a corrupção, por exemplo). Foi isso que me motivou a participar e tentar mudar o que estava - e está - acontecendo.
PB: Na UNIPLAC, sabemos que seu trabalho como presidente do Diretório Central dos Estudantes ficou conhecido justamente pelo fato de você ser oposição ferrenha à inúmeros posicionamentos da instituição. O que te motivou a tal postura? 
Jair: O que me motivou a ser um ferrenho opositor às Políticas da Instituição foram as barbaridades que víamos acontecendo; tínhamos uma administração em que se preocupava pouco com o aluno e muito em cobrar do nosso dinheiro. Como mantedores da Instituição, deveríamos cobrar e exigir uma Universidade do jeito que quiséssemos, e não do jeito que os administradores quisessem. Essa postura, obviamente, causou grande intriga e desconforto para a instituição. Não me considero um opositor da Instituição, e sim, opositor das políticas administrativas autoritárias que seus membros insistem em impor.
PB: Como é ser lembrado como um dos maiores representantes estudantis que a Universidade já teve nos últimos tempos?

Jair: Eu fico muito feliz em ser lembrado como um dos maiores representantes estudantis que a Universidade já teve. O trabalho realizado no DCE é a soma de uma equipe competente e a vontade de fazer o que é certo. Fui feliz na escolha dos membros que nos acompanham nessa empreitada chamada Diretório Central dos Estudantes. Reunir pessoas que, acima de tudo, prezam pela ética e pela equidade e são dispostas a não se curvar a todas as vontades da Instituição, hoje em dia, não é tão fácil quanto parece.
PB: Através da reeleição, podemos perceber que o trabalho desenvolvido no Diretório Central dos Estudantes tem agradado a comunidade estudantil. Qual é a atual situação do DCE? 
Jair: Quando assumimos o DCE, a Instituição não era respeitada por sua administração, não era conhecida pelas instituições de fora e os estudantes não colocavam “muita fé” no DCE, tendo em vista que este era um órgão morto dentro da Universidade. Atualmente, o quadro é outro. O DCE se tornou uma entidade de extrema importância e respeito dentro da UNIPLAC.

Na parte financeira, o que a maioria das gestões anteriores deixou a desejar, nós conseguimos consertar. Pagamos todas as contas devidas e temos um caixa equilibrado, primando sempre pela transparência administrativa. 
PB: Até agora, como tem sido a campanha? Quais as maiores dificuldades encontradas até agora, e quais as maiores vitórias?

Jair: Num quadro geral, nossa campanha tem sido muito produtiva e promissora. As maiores dificuldades encontradas até agora, são os candidatos que praticam a velha e porca política: compra de votos através de tanques de gasolina, vale-gás, cestas-básicas, entre outros artifícios que infelizmente, os colegas candidatos se valem para garantir um voto. O que me deixa mais triste, é ver candidatos jovens, assim como eu, praticando a velha e porca política.

Por outro lado, as vitórias que estamos tendo é ver que a população está cansada dessa velha política, que agora, está estudando e valorizando muito mais o seu voto, como diria o bom lageano, não está “se vendendo”.
PB: Sabemos que ao final do ano você conclui a graduação em Direito. Caso não consiga se eleger, o que pretende fazer após formado?
Jair: Eu, felizmente, não dependo de política. No semestre passado, tive a graça de ser aprovado no Exame da OAB. Caso eu não seja eleito, irei advogar, como sempre, primando pelos princípios da justiça e equidade.

PB:  E caso seja eleito, qual postura política você pretende assumir?
Jair: Caso eu seja eleito, eu vou cumprir com excelência o papel de fiscalizador das contas da prefeitura, independentemente do candidato que seja eleito, pois essa é a real função do vereador. Além do mais, irei propor projetos de lei que mais se adequem a realidade de nossa cidade, bem como irei cumprir com o que venho propondo em minha campanha.
PB: Jair, agradeço pela proveitosa e esclarecedora entrevista. Algumas palavras para encerrarmos?
Jair: Gostaria de agradecer a oportunidade cedida e o reconhecimento do trabalho que estamos realizando. Estou sempre à disposição! Muito obrigado, Biguá!

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